quinta-feira, 2 de julho de 2015

OPINIÃO! «A Rapariga no Comboio», de Paula Hawkins

Autora: Paula Hawkins
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 320
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898800541

Sinopse:
"O êxito de vendas mais rápido de sempre. 
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros. 
Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia... 

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. 

Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos."

Opinião:
A leitura de A rapariga no Comboio foi mais ou menos assim: depois das primeiras dez páginas sensivelmente, entrei automaticamente em modo leitura veloz! Eu própria sentia a angústia e a dor de Rachel, o entusiasmo e as dúvidas iam surgindo à medida que ia avançando na leitura. As revelações actuavam em mim como bombas que aumentavam a intensidade da leitura!! Já perto do fim... tudo, mas tudo começa a fazer sentido e imediatamente passo para o modo de leitura demorada, a saborear a narração e o desfecho de um thriller que me perseguiu durante dois dias.

A verdade é que este livro suscitou-me uma curiosidade imensa, não só porque teve um impacto editorial muito grande e as vendas foram prova disso, mas também porque suspeitava que este thriller pudesse ser do género que gosto de ler, ao estilo de Gillian Flynn. Tudo isto se confirma, Paula Hawkins ganhou mais uma fã!!

A autora opta por desenrolar a história sob a perspectiva de três mulheres, tão diferentes e ao mesmo tempo com tanto em comum... A Rapariga no Comboio agarra-nos e deixa-nos estonteados ao logo do desenrolar da acção, acompanhamos o pânico e o medo de Rachel e viajamos vertiginosamente à procura das suas memórias sobre o derradeiro dia 13 de julho de 2013. 

Adorei cada minuto de leitura! Fiquei agradavelmente surpreendida com mais uma relíquia na literatura.

Boas Leituras!

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