quarta-feira, 23 de julho de 2014

OPINIÃO! «As Quatro Últimas Coisas», Paul Hoffman

Título: As Quatro Últimas Coisas
Autor(a):  Paul Hoffman
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 360
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04559-1

Sinopse:
"Morte, Juízo, Paraíso e Inferno. As Quatro Últimas Coisas que nos reserva o Destino.
Agora há uma Quinta.
O Seu Nome é Thomas Cale.

De regresso ao Santuário dos Redentores, Thomas Cale parece aceitar o papel que lhe é atribuído: o destino escolheu-o como o Braço Esquerdo de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está agora ao seu alcance; o terrível zelo e domínio militar dos Redentores é uma arma nas suas mãos e ele está pronto para cumprir o objetivo supremo da Única e Verdadeira Fé - a destruição da Humanidade.

Mas talvez o sombrio poder dos Redentores sobre Cale não seja suficiente - ele vai do amor ao ódio num abrir e fechar de olhos, da bondade à mais brutal violência num segundo. A aniquilação que os Redentores procuram pode estar nas mãos de Cale - mas a sua alma é muito mais estranha do que alguma vez poderão imaginar…"

Opinião:
Depois de ser traído pela seu amada Arbell Colo-de-Cisne, Thomas Cale segue o Redentor Bosco e pelas palavras deste último conhece uma perspectiva diferente da criação do homem.
A história não deixa de ser curiosa e vai desde a criação do homem (por Satanás penso eu) até à necessidade de destruir a humanidade. Ora esse "trabalho de Deus" será concretizado pelo próprio "braço Esquerdo de Deus": Thomas Cale, que aos olhos de Bosco, é a melhor estratégia (em carne e osso) para cumprir a tarefa de Deus.

A preparação de Cale é iniciada dentro do Santuário, com um exército à sua disposição e um Cale carregado de hostilidade perante esses homens. Inesperadamente as suas palavras são ordens e a sua estratégia é respeitada. Apesar de Cale gostar destas alterações na sua vida tem também consciência que não deixou de viver numa prisão. 

Henri Vago, IdrisPukke e Kleist decidem seguir o Redentor Bosco e Cale, mas entretanto Kleist afasta-se do grupo deixando para trás um Henri Vago descrente na amizade que considerava existir.

Neste volume o autor explora essencialmente quatro personagens, Cale, Henri Vago, Kleist e o Redentor Bosco. Penso que as restantes podem ter um papel mais activo no próximo volume.

Kleist vê-se num dilema, com Daisy a despertar-lhe sentimentos que não conhecia. Adormecida parece-lhe um anjo e as dúvidas em relação às mulheres adensam-se. Kleist inexplicavelmente não sabe como reagir aos sentimentos que o acometem. 

Achei interessante e ao mesmo tempo fartei-me de rir com a loucura do «Manifesto do Redentor Picarbo»que esclarece que a mulher é a causa da depravação do homem. 
No fundo é a mulher a origem do pecado e com essa teoria o Redentor Picarbo criou uma «resina» poderosa à qual chama de «óleo do redentor», que tem como função acalmar o homem e o mundo!!!

À medida que ia lendo o autor não deixava de me surpreender!

Boas Leituras!

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