sábado, 19 de janeiro de 2013

OPINIÃO - Amor e Liberdade de Germana Pata-Roxa, Fernando Évora



Autor: Fernando Évora
Colecção: Esfera Contemporânea / 38
Páginas:130
Data de Publicação: Agosto de 2012
PVP: 12,90 euros 


Sinopse:
"As histórias que neste livro se contam, aparentemente sem conexão entre si, unem-se num final surpreendente.A linguagem, despretensiosa e simples, está polvilhada de ironia. Os personagens, admiráveis e autênticos, são tendencialmente queirosianos — gente comum, com as suas fraquezas e vícios, e com a grandiosidade dos seus sonhos. Os enredos, esses, absorvem-se de um fôlego e a narrativa, descomplicada, revela grande humanismo.Histórias, enfim, que divertem pelo que têm de caricato e inesperado, mas que deixam uma réstia de inquietação no leitor, que inevitavelmente há-de rever-se em muitas delas.O autor é um dos mais notáveis contadores de histórias do panorama literário português contemporâneo. E esta sua nova obra, sendo um livro de contos, não é uma mera colectânea: é uma história complexa feita de histórias simples mas poderosas, pertencentes, todas elas, ao mesmo narrador."

Opinião:
Amor e Liberdade de Germana Pata-Roxa é uma obra que conta com várias histórias mundanas, que dá vontade de ler um pouco mais devagar para "saborear" o livro.

A minha preferida é "Liberdade", devido ao nome do livro que eu achei tão interessante e apelativo, mas também porque conta a história de uma obsessão a que a população local chama de "emburranço" e a associação do professor a determinadas pessoas menos desejáveis naquele meio pequeno, para poder desfrutar da companhia de Germana.

Todas as histórias estão bem escritas, com o sentido da vida e do amor predominantes e bem assim, caracterizado com conteúdo agradável. 

Uma outra história que apreciei bastante foi "Sucesso", já que recordei os tempos de escola, a criançada no meio do recreio e as reguadas da senhora professora!

É bem verdade que acabamos por nos identificar, se não em todo, mas em parte com alguma história. Aliás, não é bem "identificar", o mais correcto talvez seja dizer que pode haver reconhecimento da situação descrita, quanto a nós próprios ou alguém conhecido.

A demonstração da realidade e da inconsciência nos nossos actos diários é relevante, sendo certo que a vida é uma mistura de coincidências e reparos constantes na nossa natureza como pessoas.

Boas Leituras!

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